Por Renato Riella
Estamos vivendo a era da condenação.
Ideologia, politicamente correto, diferenças de opinião, tudo é motivo para que pessoas irracionais acusem, ataquem e até mandem prender qualquer pessoa sem antecedentes.
Falo isso porque entendo (e não pratico) a rebeldia das grandes multidões, que resolveram dar uma banana para o covid.
Podem algemar, dar choque elétrico, estampar na Globo, mas grande parte da população desistiu de ficar enjaulada.
Não é o meu caso. Estou completamente fora de grupo de risco (apesar dos 71), mas cumpro isolamentos que estão até me sendo agradáveis. Curto home office, e faço ginástica em área isolada, sozinho e sem máscara.
Mas vejo pessoas de todas as idades declarando às forças instaladas que não têm medo do coronavírus. E vão voltar ao
normal-normal, custe o que custar.
É uma guerra perdida.
Aumentem as vagas em hospitais.
Liberem a hidroxi.
Antecipem perigosamente as vacinas.
O povo foi para as ruas – e não pode ser condenado por isso.
A cantiga dos “cientistas” fracassou.
Disseram que os meses de abril e parte de maio seriam suficientes para controlar a doença.
Agora a Organização Mundial da Sacanagem (OMS) vem a público dizendo que a covid-19 veio para ficar.
E você?
Vai esperar até 2022 para voltar a praticar suas costumeiras atividades?
Se for assim, boa sorte. Tem todo direito.
Mas pare de condenar quem se mandou para festas, trabalhos, praias, escolas, etc.
Se o medo fosse respeitado, há muito tempo a gente só andaria de carro blindado, com medo de assalto. E isso só acontece com a minoria da minoria.
Pense nisso e me conteste.
Você acha que o brasileiro e os povos de outras nações vão aceitar lockdows sem prazo, sem técnica, sem resultado e sem moral?
Muita vítima vai ficar pelo caminho, mas a maioria está pensando assim: melhor arriscar do que parar de viver.
Observe bem se não tenho razão.
Os shows estão voltando.
As torcidas vão invadir os estádios.