Por Felipe Fiamenghi
Os termos “direta” e “esquerda” foram cunhados no século XVIII, durante a Revolução Francesa. De lá pra cá, especialmente na primeira metade do século XX, a organização política mudou (e muito)!
Não podemos, então, continuar pensando em ideologias como “preto” ou “branco”. Entre um e outro, existem infinitos tons de cinza.
O fascismo foi uma das ideologias que surgiram nessa mudança. Ex-membro, insatisfeito, do Partido Comunista Italiano, Il Duce implementou a TERCEIRA VIA política, que se estabelecia CONTRA o socialismo e o capitalismo, as duas “opções” existentes.
O novo regime caracterizava-se por permitir a propriedade privada, ao contrário do socialismo, mas possuir um amplo controle Estatal sobre todas as áreas da sociedade, ao contrário do capitalismo.
O Foco era o ESTADO. “Tudo pelo Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. Fascismo, aliás, deriva de “FASCIO”, “feixe” em italiano, e era simbolizado pelo feixe de lenhas, representando que o indivíduo sozinho é frágil como um graveto, mas torna-se forte quando unido aos demais. Uma sociedade COLETIVISTA.
Qualquer pessoa com o mínimo de massa encefálica funcional, então, consegue perceber a nítida diferença entre o fascismo, de Hitler e Mussolini, e o conservadorismo, de Bolsonaro, Trump e Johnson. São como água e óleo.
Para os progressistas, porém, “fascistas” são todos aqueles que discordam das suas ideologias. Como “fascismo” tornou-se sinônimo de truculência e totalitarismo, essa denominação dá-lhes a autoridade moral para combater violentamente seus adversários ideológicos, enquanto defendem uma ideologia que causou genocídios três vezes maiores.
Dizer que grupos mascarados, que queimam bandeiras nacionais, são “democráticos” é um escárnio com a democracia. Prova disso é que tivemos manifestações conservadoras, por 6 finais de semana consecutivos, sem NENHUMA alteração à ordem pública.
No entanto, bastou chegarem os “antifascistas” para que o caos se instalasse.
Ainda assim, para a imprensa, donas de casa e aposentados desinformados, saudosos do regime militar, se manifestando com faixas e cartazes, são um risco para a sociedade maior do que centenas de baderneiros violentos.
O objetivo NÃO É “defender a democracia”. Longe disso. Querem COAGIR e INTIMIDAR os cidadãos comuns, para ganharem a hegemonia das ruas.
Uma massa de manobra com muito músculo, pouco cérebro e nenhum conhecimento político, sendo manipulada por CRIMINOSOS que farão de tudo para voltar ao poder, acima de qualquer vontade democrática.