A expectativa para que o senador Izalci Lucas fosse o novo ministro da Educação era grande. O parlamentar sempre esteve entre os cotados, no entanto, nunca recebeu o convite do presidente Jair Bolsonaro.
Izalci, como defensor ferrenho de uma educação de qualidade, disse que aceitaria o convite.
Minha principal bandeira é e sempre foi a educação. Mas, o cargo de ministro é prerrogativa do presidente e assim tem que ser. Se ele tivesse feito o convite, eu teria aceitado.
Sobre a escolha de Milton Ribeiro para o MEC, Izalci disse:
“Não o conheço, mas espero que ele tenha condições de fazer toda a articulação com o Congresso, com os secretários municipais e estaduais e com a sociedade civil organizada. Na prática, como o MEC está com dificuldades, isso é muito importante. Como não o conheço, não sei se ele tem esses atributos, mas torço, de qualquer forma, para que faça uma boa gestão.”
E se fosse escolhido ministro?
O trabalho de Izalci começaria pela “aprovação do Fundeb como definitivo; a definição do retorno às aulas com a participação e decisão do município, pois o aluno está lá e essa discussão tem de ser feita no município, envolvendo os profissionais da saúde, a capacidade do município de fazer a prevenção e entendimentos com os pais”.
“Também fazer investimentos com recursos do Fust (Fundo da Universalização dos Serviços de Telefonia) e da Telebrás para dotar as escolas e os alunos de tecnologia e internet banda larga. Sempre defendi que aqueles alunos que foram beneficiados com bolsas ou financiamento poderiam dar uma contrapartida no atendimento aos estudantes com defasagem de aprendizagem e também na implantação da educação em tempo integral. A educação infantil e a expansão da educação profissional são duas áreas que precisam de investimentos urgentes.”
Uma coisa é certa: a educação brasileira só ganharia caso Izalci fosse o ministro.