Enfrentar ou não? Eis a questão

Por Felipe Fiamenghi

Nos dois últimos dias, fiquei sabendo que algumas das pessoas mais cuidadosas que eu conheço, que estavam mais apreensivas com a pandemia, foram infectadas.

Mesmo morando em partes diferentes do país, coincidentemente, se infectaram na mesma semana. Todas estão assintomáticas e passam bem. Mas contraíram a doença.

Estou falando de pessoas que realmente estavam bastante preocupadas e cautelosas; usando máscara para sair na calçada, tirando sapato para entrar em casa, desinfetando compras com solução de água e cloro, ficando com as mãos cozidas de tanto passar álcool.

Isso só prova o que estamos gritando, desde o começo, para todos os que estão em pânico:

TODO MUNDO VAI PEGAR!

É uma gripe! Não importa se é uma “gripezinha” ou a “Constipação do Apocalipse”. É uma gripe! E qualquer Ser Humano, por mais asseado que seja, mesmo tomando a vacina anual, já pegou uma gripe. Com o Covid não será diferente.

Já cansei de ver lives, videos e postagens de médicos e biólogos, explicando detalhadamente o caso. Profissionais sérios, preocupados somente em divulgar informações; não os “especialistas” da Rede Globo.

O “isolamento social” serve somente para atrasar a contaminação e dar mais tempo para que o sistema de saúde se prepare e amplie o numero de leitos. Assim, absorvendo os doentes de forma gradual, evita um colapso.

O vírus não “morre”, não “some”, não vai embora. É mais um, no meio de milhares, com o qual teremos que conviver. Nenhuma quarentena vai EVITAR que sejamos contaminados; conseguirá, apenas, “achatar a curva” de contaminação.

Se, antes da produção da vacina, mesmo com o isolamento social atingindo menos de 50% da população, a contaminação é tão baixa (0,15% dos brasileiros – em 4 meses), que hospitais de campanha estão sendo desativados, por falta de pacientes, o isolamento não faz o menor sentido algum.

Colocar pessoas saudáveis em quarentena, aliás, como pode ser confirmado por qualquer profissional sério de saúde, significa reduzir a imunidade da população; que passa a se exercitar menos, se alimentar pior, estar menos ao ar livre…

Prefeitos e governadores estão sendo aplaudidos, como “salvadores de vidas”, enquanto deixam cidadãos imunodeprimidos e se esbaldam no “Coronamoney”, desviando recursos até de cestas básicas.

Todos seremos contaminados. Isso nenhum político pode evitar. As atitudes dos governantes (e a passividade do povo) só determinarão quantos chegarão ao final desta história: falidos ou desempregados.

POR FIM, LAVEM AS MÃOS E ABRAM OS OLHOS!

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