Escolas privadas do DF contabilizam 1,3 mil demissões de professores

Cerca de 1,3 mil professores que trabalhavam em colégios da rede privada, no Distrito Federal, perderam o emprego desde o início da pandemia do novo coronavírus. Um levantamento do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinproep-DF) mostra que, apenas em janeiro, a entidade homologou 400 desligamentos de educadores.

Até agosto do ano passado, 801 profissionais da área haviam perdido a vaga. Já em 2021, de acordo com previsão do sindicato, as demissões devem aumentar 30%, em comparação com anos anteriores. Segundo a entidade, mais 250 professores devem perder o emprego ainda em janeiro.

Diretor jurídico do sindicato, Rodrigo de Paula atribui as demissões ao fim da Medida Provisória 936, que previa redução de jornadas de trabalho e de pagamentos, que eram complementados pelo Executivo federal.

“O sindicato entende que há necessidade, por parte do governo federal, para fazer manutenção das empresas e dos postos de trabalho.”

O sindicato informou ainda que participa de reuniões na Câmara dos Deputados e no Senado para solicitar a prorrogação da medida. Além disso, a entidade aconselha que os professores fiquem atentos ao pagamento das rescisões de contrato e orienta a categoria a procurar o sindicato para verificação da documentação.

Retorno presencial

Na rede privada de ensino do Distrito Federal, as aulas presenciais voltaram no dia 21 de setembro do ano passado. O processo foi feito de forma gradual, opcional e dividido pelo nível de escolaridade dos estudantes. Veja cronograma:

  • 21 de setembro: Educação Infantil e Ensino Fundamental I
  • 19 de outubro: Ensino Fundamental II
  • 26 de outubro: Ensino Médio e Profissionalizante

No sistema público, a previsão, segundo a Secretaria de Educação, é de que as aulas voltem em março de 2021. Entretanto, o quadro da pandemia do novo coronavírus será avaliado antes que o retorno seja permitido.

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