Economia na pandemia: Guedes cita criação de ‘seguro-emprego’

Por RENATO RIELLA

O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o Governo Federal estuda criar um ‘seguro-emprego’ de R$ 500, para evitar demissões.

“Temos o seguro desemprego: a pessoa é mandada embora e o governo dá R$ 1.000. Por que não dar R$ 500 como seguro-emprego?!”, disse ele no encontro da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa.

Esta proposta pode ser apresentada em abril, quando o Congresso Nacional deve aprovar o Orçamento da União para 2021.

EMERGENCIAL – Câmara dos Deputados finalmente votou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 186/19), que já pode ser promulgada pelo Congresso Nacional. É a chamada PEC Emergencial.

Com isso, na próxima semana, o Governo Federal envia Medida Provisória restabelecendo o auxílio emergencial de março a junho, com valor médio de R$ 250, para famílias carentes.

Para a família monoparental dirigida por mulher, o subsídio será de R$ 375; para casal, R$ 250; e para homem sozinho, de R$ 175.

VENDAS – Supermercados registraram alta de 12% nas vendas de janeiro em comparação com janeiro de 2020, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Nas vendas para a Páscoa, a Associação espera crescimento de até 15% em relação ao ano passado.

AGRICULTURA – A Safra de Grãos 2020/21 do Brasil ganha, no sexto levantamento divulgado pela Conab, um crescimento total na produção de 6%.

Prevê-se volume de 272,3 milhões de toneladas (15,4 milhões de toneladas superior ao obtido em 2019/20).

INFLAÇÃO – Aumento no preço dos combustíveis (7,09%) foi responsável pela alta de 0,86% na inflação oficial de fevereiro no Brasil, segundo o IBGE.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumula alta de 1,11% em 2021 e de 5,20% nos últimos 12 meses.

O DF teve o maior índice de inflação entre 16 regiões metropolitanas pesquisadas: 1,18%.

LUNA E SILVA – Petrobras convocou Assembleia Geral Extraordinária para a eleição dos membros do Conselho de Administração em 12 de abril.

Na oportunidade, apreciará o nome do General Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco na presidência da empresa.

EUA – Todos os adultos dos Estados Unidos poderão receber a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 a partir de 1º de maio, prevê o Presidente Joe Biden. Ele fez este anúncio em seu primeiro discurso em rede nacional, marcando 50 dias no cargo.

EUA são o país com mais mortes pela Covid-19, 530.606, segundo a Universidade Johns Hopkins.

Biden assinou o pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão aprovado pelo Congresso.

ESTADO DE SÍTIO – Contestando ações adotadas em alguns estados, Presidente Bolsonaro afirmou ontem que o toque de recolher determinado pelo Governador Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, é uma medida de “estado de sítio” que, somente ele, na condição de Presidente da República, poderia tomar, mediante consulta ao Congresso Nacional.

Mais tarde, o Governo do DF divulgou nota negando boatos da adoção de lockdown na Capital Federal.

Na linha de Bolsonaro, Ministério das Relações Exteriores questiona o Governo do DF sobre o toque de recolher a partir das 22h.

Sublinha a Convenção de Genebra e pede para se excluir da medida restritiva o corpo diplomático.

VACINAÇÃO – Balanço da vacinação contra Covid-19 aponta que 9.294.537 pessoas receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19 no Brasil.

O número representa 4,39% da população brasileira

BRASIL – Número de óbitos pela Covid-19 permanece alto no Brasil.

Ontem chegou a 2.233, elevando o total a 272.889.

SÃO PAULO – Em matéria de Covid-19, o destaque ontem ficou com São Paulo, onde o Governador João Dória, em comunicação dramática na TV, anunciou medidas restritivas muito mais rigorosas a partir de segunda-feira.

Já o Governo do Rio de Janeiro anunciou flexibilizações, que irritaram o Governador de São Paulo.

Governo de Minas teve estranha crise ontem.

O Secretário de Saúde, Carlos Amaral, foi afastado do cargo, acusado de desviar 800 vacinas para público não contemplado com a autorização para receber vacinas.

ECONOMIA – Dólar fechou ontem vendido a R$ 5,543, com recuo de R$ 0,11 (-1,94%).

O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, encerrou a sessão aos 114.984 pontos, com alta de 1,96%.

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