Por Felipe Fiamenghi
Enquanto você, pobre, fica em casa, os ricos ficam mais ricos. E quem são eles?
São os donos das mídias, os detentores das informações, os caras que usaram uma PESQUISA FALSA para dizer que o remédio não funciona; que ajudaram a OMS a ocultar a peste chinesa durante mais de 60 dias.
Não é difícil entender o porquê de, hoje, os metacapitalistas serem todos de esquerda. Entenderam que um Estado forte (e amigo) é ótimo para os negócios. Usam suas fortunas para eleger quem eles querem e, com isso, ganham fortunas muito maiores. Os governos controlam o povo e eles controlam os governos.
Enquanto você fica em casa, usa o seu smartphone ou o seu notebook para acessar a internet; faz buscas no Google, navega no Facebook, passa horas no Instagram, faz compras na Amazon e pede comida pelo iFood. A banca da esquina fecha as portas, o self-service do seu amigo entrega o ponto, as lojas do seu bairro vão à falência.
Mais de 42 milhões de americanos pediram auxílio-desemprego; mais de 100 milhões de brasileiros estão dependendo do auxílio emergencial; o número de pessoas em situação de fome, no mundo, duplicou em um mês; mas os magnatas estão vendo as suas fortunas aumentarem exponencialmente.
Quando tudo isso começou, eu disse que, quando saíssemos novamente, encontraríamos um mundo totalmente novo.
Este é o rascunho do que nos aguarda: Ricos mais ricos, pobres mais pobres, liberdades mais escassas e Estados mais fortes.
Mesmo os dados sendo inconsistentes, mesmo os números oficiais sendo mudados a todo momento, mesmo o total de mortos desmentindo as narrativas da mídia, continuamos em pânico, aprisionados em nossas próprias prisões mentais, enquanto nossos direitos fundamentais são tomados.
O Corona existe, está no nosso meio e mata. Mas a covardia também existe e vai matar muito mais.
E talvez a morte nem seja a pior das opções; já que, para os que sobreviverem, só restará a escravidão ao Sistema que está se alimentando da pandemia.
“Ninguém é mais escravo do que aquele que se julga livre sem o ser.”
(GOETHE, Johann)