Por Felipe Fiamenghi
Durante séculos, diante das tragédias, essa foi a conduta da humanidade. Nas últimas décadas, porém, em todo o mundo, a masculinidade passou a ser relativizada. Muito antes de chegarmos nessa insanidade atual, com 700 gêneros possíveis, qualquer traço de testosterona, quando vindo dos homens, já era tratado como “tóxico”. Atitudes masculinas passaram a ser aplaudidas somente quando eram associadas às mulheres.
Na ânsia de destruir a sociedade Judaico-Cristã, os progressistas corroeram os pilares da civilização; dentre eles, o dever masculino de proteger os mais vulneráveis, ainda que com a própria vida. A emasculação foi tamanha que, hoje, temos uma geração de homens que se ofendem com palavrões.
Quem acha que a vida está difícil, nessa primeira metade do século XXI, deveria olhar pra trás e ver como viviam nossas gerações passadas; qual era a mortalidade infantil, a taxa de pobreza, o tipo de trabalho.
Nossas bisavós, com uma dezena de filhos (ou mais), cuidando da casa e ainda ajudando os maridos nas lavouras, eram mais “macho” do que 90% dos millenials, com suas camisas xadrezes e suas barbas volumosas, cuidadas com bálsamos vitaminados.
Se, nos séculos passados, a sobrevivência dependesse dos homens modernos, provavelmente a humanidade já teria sido extinta.
Estamos vivendo o maior período de bonança da história humana. Medicina avançada, conseguindo a cura para a maioria das doenças que, há pouco tempo, eram fatais; produção industrializada de alimentos, diminuindo drasticamente a fome global; pobreza extrema, pela primeira vez, abaixo dos 2 dígitos; longo período sem grandes guerras, entre outros inúmeros fatores. Ficamos moles!
Imaginem como estaríamos se os desbravadores de outrora, que enfrentaram um mundo novo e sem vacinas, tivessem a nossa coragem.
Provavelmente nem conheceríamos temperos, pois jamais teriam feito a rota das especiarias. As Américas, então, ainda nem teriam sido “descobertas”.
Em meses de uma nova doença, que apresenta uma letalidade menor do que a da diarreia antes dos antibióticos, o medo fez com que entregássemos até as nossas liberdades fundamentais, que tanto custaram, no passado, para serem conquistadas.
Enquanto a Unicef declara que UM MILHÃO E DUZENTAS MIL CRIANÇAS VÃO MORRER, em consequência da crise criada pelas “medidas de prevenção” ao Coronavírus, marmanjos saudáveis estão trancados em casa, escondidos, sujando as cuecas de grife, por medo de uma situação que, há alguns anos, era o cotidiano da população.
Enquanto evoluímos cientificamente, socialmente regredimos.
Mulheres e crianças, que nada. Agora, vivemos a filosofia do “eu primeiro!”, custe o que custar.