Operação Gotemburgo revela novas fraudes na Saúde do DF

Valter Campanato/Agência Brasil

Na manhã desta quinta-feira (10), o Ministério Público do Distrito Federal deflagrou a Operação Gotemburgo, que apura supostas fraudes na compra de equipamentos médicos pela Secretaria de Saúde da capital. De acordo com a investigação, a operação “não tem total relação com a pandemia do novo coronavírus”, já que as fraudes teriam ocorrido entre os anos de 2009 e 2015.

Estão sendo cumpridos 46 mandados judiciais contra 16 pessoas no Distrito Federal (DF) e em Goiás, São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre os investigados estão os ex-secretários de Saúde do DF, Elias Miziara e Rafael Barbosa. O desvio passa de R$ 123 milhões.

A operação desta quinta-feira está sendo realizada a partir do compartilhamento judicial de provas obtidas nos processos relacionados à atuação da Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Distrito Federal

Entre os investigados, estão os ex-secretários de Saúde do DF Elias Miziara e Rafael Barbosa, que atuaram na gestão Agnelo Queiroz (PT). As apurações se concentram em fraudes ocorridas entre os anos de 2009 e 2015. O desvio passa de R$ 123 milhões.

Barbosa e Miziara foram denunciados pelo Gaeco em julho do ano passado, com mais 11 pessoas, por crimes de associação criminosa, peculato e fraude em licitação. Elas são acusadas de fraudes na Saúde, entre 2009 e 2014, em pelo menos seis contratos – que somam R$ 349,1 milhões. Eles chegaram a ser presos pela Operação Conteiner, deflagrada em abril do mesmo ano.

A operação desta quinta-feira tem como base dados de compartilhamento judicial de provas obtidas no âmbito dos processos relacionados à atuação da Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

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