O governo estima que os processos administrativos disciplinares contra servidores envolvidos na fraude dos descontos indevidos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e as ações de responsabilização a entidades que atuaram no esquema devem estar concluídos em um prazo 8 meses a 12 meses —”avançando”, assim, pelo ano eleitoral. A estimativa considera um cenário em que a CGU (Controladoria-Geral da União) tenha acesso a provas e dados de sigilo bancário que comprovem o envolvimento no escândalo. No caso das entidades suspeitas, é preciso verificar como se deu o acesso às informações dos beneficiários do INSS e se houve facilitação por parte de servidores do órgão, por exemplo. Integrantes do governo também avaliam que a operação de combate às fraudes pode ser ampliada, inclusive com novas fases da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.