Vitimismo identitário

Por Rafael Guedes

Politica Identitária é uma forma de politização entre determinados grupos sociais. Seus membros reconhecem seu pertencimento através de aspectos de sua identidade como: “comunidade gay”, “comunidade negra” e por ai vai… Esses grupos criam lutas infinitas, pois cada pauta identitária vai se fragmentando, criando novas discussões e “necessidades de luta. “A principal pauta desses grupos identitários é aquela que estabelece que todos são oprimidos e que a única justiça que existe é aniquilar seu algoz. Por exemplo: Um branco, hétero, cristão é visto como um demônio por essas “comunidades.”

O argumento é que essas características já tornam a pessoa PRIVILEGIADA. E essa é a senha: “Privilégios”.

Dessa forma, todas as pessoas que se enquadram no prisma de privilégios, são automaticamente responsáveis pelo racismo, pelo machismo, pela homofobia, pela desigualdade social, etc. E assim, vamos criando o Vitimismo Identitário, onde os privilegiados não têm “lugar de fala,” de tal forma, acabando com qualquer possibilidade de argumentação, sim, algo extremamente autoritário. Não para por aí, um “privilegiado” não pode dizer coisas óbvias do tipo: Ver uma mulher de 180kg na rua e comentar que essa pessoa está gorda, sobrepeso, obesa. É ofensa, gordofobia.

Falar que um cabelo enrolado é de fato enrolado. É racismo. Falar que um gay é gay… Coisas óbvias, viraram ofensa. O vitimista identitário está sempre ofendido, desde que o “ofensor” não tenha a mesma ideologia que o “ofendido.” Se por um acaso, o ofensor tiver a mesma ideologia, não há perseguição, não há vitimismo… segue o jogo.

O limite do vitimismo identitário é sobre quem está falando e nunca o que é dito.

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