“A concessão do metrô trará modernidade e economia”

A concessão da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) para a iniciativa privada está caminhando dentro do governo. Estudos elaborados e já discutidos em audiências públicas mostram que os trens elétricos podem prestar um serviço muito melhor à população. Mas para isto, é necessário modernizar com aquisição de equipamentos e novas tecnologias. Investimento alto, que os cofres públicos não conseguem arcar.

O secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, fez um balanço de como está o processo de concessão do sistema metroviário. Segundo ele, o subsídio atual do governo para manter os serviços chega a R$ 300 milhões por ano. O que pode ser reduzido a R$ 170 milhões anuais.

“Nossa expectativa é que o número de trens seja dobrado, indo pra 40, carros modernos e com ar condicionado. Vamos aumentar a capacidade, diminuir o tempo entre um trem e outro e teremos um sistema de segurança mais eficiente”, afirma o secretário à Agência Brasília, canal de comunicação do GDF.

Casimiro cita também a economia para os cofres públicos. O secretário conta que, hoje, são gastos R$ 300 milhões por ano com o Metrô-DF. Se privatizado, o serviço passaria a custar R$ 170 mi. “Atualmente, o subsídio do metrô chega a R$ 300 milhões por ano. A proposta que entregou o melhor projeto é de que esse custo fique em, no máximo, R$ 170 milhões anuais.”

O secretário prevê ainda que a licitação para entregar o metrô à iniciativa privada fique pronta no início de 2021. “Já fizemos a audiência pública, estamos fechando os estudos com as contribuições. O próximo passo é encaminhar para o Tribunal de Contas do DF para que ele aprove”, cita.

Metrô na Asa Norte

O chefe de Transporte e Mobilidade do DF conta que há, sim, projetos de expansão do Metrô-DF, mas confessa que não existe, em papel, algo planejado para fazer com que os trens possam ir até o final da Asa Norte.

“Existe um projeto para chegar até o Hran [Hospital Regional da Asa Norte]. Os estudos de viabilidade que foram feitos para chegar até o fim da Asa Norte não mostraram sucesso”, comenta Casimiro. “Mas isso não quer dizer que possamos fazer novas avalições e chegar em algum patamar”, pondera.

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