Diz o ditado popular que filho feio não tem pai.
A sabedoria da população tem suas razões, principalmente quando se gera um fato que vai de encontro a tudo que se pregava antes.
É o caso do pacote de maldades recentemente apresentado goela abaixo da população. Aumentando do preço do restaurante comunitário até impostos, do zoológico até as taxas arrecadadas pelo governo. Passagem então está em dólar. Ele consegue fazer o Rollemberg governador, desdizer o então candidato Rollemberg, sem qualquer pudor.
Lembro até que um empresário local, credor do GDF, em reunião pública no primeiro semestre de 2015, chegou a afirmar: que o então candidato não tinha nada e podia fazer tudo, já o hoje governador pode tudo, mas não consegue fazer nada.
Todas estas reflexões são importantes pra se situar no tempo e na história, quem causou tudo isto. Afinal, se como o atual governo aponta ter sido o governo de Agnelo o responsável pelo rombo, seria simplista afirmar que o pai do pacote fosse somente o agora ex governador.
Mas só o pai não responde a todas as questões, embora o DNA seja inegável, pois esta família é muito maior do que a mera descoberta da figura paternal. Afinal Agnelo não existiu sozinho. Rollemberg, Cristovam e Reguffe caminharam juntinho com ele em 2010, e devem ter presença cativa nesta árvore genealógica. Como todos sabem,
pai é também quem cria.
Os dois primeiros eram candidatos ao Senado, já Reguffe surfou para deputado federal. Sempre em silêncio, deixaram a criança ao abandono. Davam aquela de pais ocupados, que sem tempo pra olhar o filho, quando vêem que ele aprontou, já querem logo deserdar, pois a culpa é sempre do outro.
Foi assim que em 2014, Cristovam, Rollemberg e Reguffe expulsaram Agnelo da família, com sequelas é verdade, mas deram beijinho no ombro e foram construir sua própria Minha Eleição, Minha Vida.
A separação foi litigiosa, mas pediram a guarda da crise.
Debilitado em sua saúde política, Agnelo não servia mais sequer para criar e muito menos para usar o crachá com o sobrenome da família. Lhe tiraram tudo, sem dó nem piedade.
Até Os Chicos têm parentesco com a crise. Chico Leite e Chico Vigilantes são tios de primeiro grau. Deixaram ela crescer, comer todo tipo de besteira, e quando sentiram que estava um rebento incontrolável, tentaram sair de fininho com cara de paisagem. Agora tentam passar a mensagem de que são tios durões, mas deixaram a crise fazer todo tipo de arte.
Gastar tudo que tinha e ainda comprar fiado. Aprovaram tudo que pudesse mantê-los diretamente na família. Aumentos, créditos, nomearam gente, a família vivia em festa. Hoje ressabiados, tentam, de longe, passar corretivos, mas estão sempre presentes nas reservadas reuniões de família.
Rollemberg já estava de papel passado desde muito tempo. Embora no início fosse apenas ficante, com o tempo assumiu o romance, que depois se tornou casamento. Adotou a crise como sua, embalou, deu leitinho e nunca deixou de dar banho. Na propaganda dizia que ela tinha jeito e que não faltavam recursos nem competência de gestão para criá-la, bastava dar amor, carinho e o sofrido dinheiro do povo.
Ledo engano. De papel passado trouxe uns tios esquisitos para ajudar na criação. Método alemão. Duros, insensíveis, cheios de arrogância. Um deles não durou nem seis meses. Queriam criar a crise sem ajuda de ninguém.
Do outro lado da rua, tios e tias se espremiam para tentar ocupar um espacinho na atenção à criança. Todos os 24 queriam se dedicar ao rebento, mas o novo núcleo familiar, deixava no máximo um passeio pelo parque. Mas com a obrigação de devolver a criança, sempre ao final do dia.
Até uma tia de longe vem tentando ajudar, lá do Acre não deixa de dar suas dicas. Sem poder estar presente, mandou parte do seu staff vir pra cá e ajudar a criar. Pois queria ter certeza de que o meio ambiente pra criar seria pra lá de sustentável. Seu time lhe segue à risca e logo descobriram, mesmo sendo de fora, que mexer com o povo rico dá dividendos em Brasília. Passaram logo o trator, mas a crise só piorou.
Passados nove meses, ela está incontrolável. Precisa de três milhões de babás, para cuidarem dela. Na verdade querem apenas que contribuam pra ajudar a pagar o leitinho da criança.
Afinal em torno do poder, esta família é e sempre será muito unida, doa a quem doer, pois pobre só fica o povo. Já o servidor, este o pato já pagou.
Fonte: Redação