Nosso blog no dia 30 de abril completa exatos sete anos. De lá pra cá vivenciei muita coisa uma delas foi a cassação do ex-deputado distrital Raad Massouh ocorrida em 2013. Foi a nossa primeira cobertura.
Na época o ex-deputado foi massacrado de todas formas. Até nos meus pensamento o chamava de “bandido”, “pulha” e outros adjetivos mais. Errei. A justiça inocentou o ex-deputado leia aqui.
Lembro de um depoimento de um parlamentar. “Quero que esse Raad se foda, cara mala da porra”, Perguntei: – Você leu o processo? “Estou nem aí quero foder esse imbecil que ajudou a acabar com nosso 14° e 15°,” – Eu não dei muita atenção a essa declaração e me foquei em cobri todo o processo de cassação.
Nesse tempo, os deputados distritais recebiam décimo terceiro e mais dois salários extras. Raad fez propostas para acabar com essa farra e assim aconteceu. Tempos depois ele me concedeu uma entrevista reveladora ( assista)
O que vi na época é que Raad Massouh não era querido pelos colegas deputados e na sua cassação, o processo que respondia foi o de menos. Sua degola foi política.
Para os novatos que pretendem entrar na política você não precisa só convencer o eleitor, mas, caso seja eleito se os seus colega tiverem antipatia por ti, seu futuro será sombrio.
Em tempo: desde a cassação de Raad Massouh as coisas mudaram na Câmara Legislativa dificilmente um parlamentar com processo na justiça é cassado sem que termine de ser julgado. Os casos de Sandra Faraj e Liliane Roriz que o digam.
Aqui não é uma defesa, mas sim o que vivenciei.
A justiça inocentou Raad, a opinião pública condenou e o meio político foi implacável. Fica a reflexão — Enquanto se aponta um dedo para alguém os outros quatro estão apontado para ti.
Fonte: Redação