A terceira que pode ser primeira

As eleições 2018 estão aí. A meta de todos é destronar o governo Rodrigo Rollemberg. Até o momento as articulações estão para lá de confusas.  A configuração do jogo está no estilo de um querendo furar os olhos do articulador ao lado. Traduzindo: um malandro querendo passar a saroba no outro. 
Os opositores de Rollemberg batem cabeça sem parar. Se as eleições fossem hoje a coisa ficaria polarizada entre o Jofran Frejat e Rollemberg. Vários levantamentos mostram isso. 
Com o cenário confuso, os políticos estão perdendo mais tempo com as picuinhas do que em formar uma terceira-via para sair de toda essa confusão. Em 2014 enquanto o grupo de Arruda e Agnelo trocavam farpas, Rollemberg pegou a terceira faixa e correu para o abraço.
Na atual conjuntura nenhum postulante ao Palácio do Buriti formou o seu grupo e saiu da guerra de egos. O pessoal está gastando mais energias em furar os olhos de Frejat e isolar Arruda do que se mostrar uma alternativa. 
Aquele que apresentar um discurso de inovação e conseguir transmitir conseguirá ficar competitivo. Já ganhar é outra história. A terceira-via é uma opção e é saudável para o processo democrático. 
Ninguém aguenta mais esse Fla-Flu entre esquerda e direita. Uma comunicação alternativa será saudável para o eleitorado. A força política que mostrar ser diferente pegará uma faixa segura e sem as armadilhas que cercam a polarização. Ler esse artigo de Hélio Doyle ajuda a tirar algumas conclusões ( leia aqui) 
São essas as opções: a mulher bonita e exploradora, a mulher feia e rica ou a mulher nem tão bonita, mas trabalhadora e que joga junto. Uma boa metáfora para explicar as coisas.  
Brasília está de braços abertos para uma terceira força. Só não enxerga quem quer. 
Está dito! 
Fonte: Redação 

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