Posso afirmar aqui de forma categórica que os políticos de Brasília vivem no mundo da lua. As eleições estão se aproximando e a mentalidade de certos políticos não mudam. Uma das vertentes retrogradas é a famosa direita do DF. Esse povo há duas eleições (oito anos) vem entregando a paçoca para a esquerda. O atual governador Rodrigo Rollemberg e seu antecessor Agnelo Queiroz tiveram suas eleições facilitadas pela incompetência da direita.
Nos dias de hoje a maior liderança da dita direita é Jofran Frejat (PR) que perdeu para Rollemberg em 2014. “Por que não votei no Frejat?” é a frase dita e mantém o ex-deputado federal vivo na disputa. Ninguém tem duvidas disso.
Esse segmento a cada dia que passa fica mais ultrapassado e pouco entende a cabeça do eleitor. Uma coisa que precisa levar em conta é que quase 50% do eleitorado está se renovando. Isso quer dizer que a influencia de políticos antigos está se esvaindo. Caso outra liderança não surja e Frejat sucumba nas pesquisas, a esquerda ou algo do tipo terá as eleições caindo no colo mais uma vez.
Ser ultrapassado não tem nada a ver com idade conheço jovens de 20 anos retrogados como vejo pessoas de 70 anos com a mentalidade, a frente do nosso tempo. A direita de Brasília é ultrapassada porque não saiu do pedestal e se acham a última bolacha do pacote. Estou mentindo?
Aqui cito nomes sem medo: Tadeu Filippelli (PMDB) e Alberto Fraga (DEM) são alguns exemplos de políticos que acham que vão conseguir unir a direita por osmose. Citei esses dois porque eles são os principais nomes nesse balaio. Mesmo com as últimas pancadas que envolveram os seus nomes não podemos negar a influencia deles.
“Governador respeita o povo” não cola mais no caso de Fraga. Filippelli coloca vídeos mostrando a incompetência do atual governo também não cola, já que o governo no qual ele foi vice não passou de uma tragédia.
Alírio Neto, Eliana Pedrosa e até mesmo Rogério Rosso precisam analisar bem esses erros para não caírem na mesma esparrela. Enfim, alguém teve coragem de escrever a mais pura verdade do cenário político. Tudo isso é falado nos bastidores e agora colocamos na superfície.
Como sei que não vão gostar das palavras que escrevi agora é esperar esse povo soltar os “pitbulls” disfarçados de formadores de opinião, enfim já estamos acostumados. Político quer tiver autocrítica irá ver que essas palavras não são ofensas pessoais, mas, sim um alerta.
Está dito!
Fonte: Redação