O governo de Rodrigo Rollemberg anda de mal a pior e o caos da sua gestão está sendo sentida pelo brasiliense. O Palácio do Buriti atribui tudo a gestão do ex-governador Agnelo Queiroz e da tão falada crise financeira.
Mas a turbulência está longe de ser monetária. O maior problema é político, está mais que provado que os seus secretários estão mais para subsecretários e não dão conta do recado. “Rollemberg e a sua trupe não estavam preparados para governar ,” disse um deputado distrital ao blog.
A Polícia Militar e Civil estão em colapso com a falta de pessoal. Todos os dias policiais civis e militares estão se aposentando. O maior motivo é a equivocada política de Segurança Pública. Agora é a crise no sistema prisional, os presidiários estão fugindo a torto e direito e a população apavorada.
Outra crise é nas creches conveniadas que prestam serviços para o governo e estão sem receber há quatro meses. O governo não consegue fazer o básico funcionar e isso não tem nada a ver com a crise financeira. Que o diga a buraqueira nas ruas do DF. Os motoristas da capital sabem o prejuízo nos seus bolsos.
A crise com o vice-governador Renato Santana não é de hoje. Só estourou por causa do mosquito. Esse estranhamento nos bastidores não é de hoje. O vice não quis ser coadjuvante e deu no que deu.
Quem está de longe percebe uma gestão perdida, atordoada e sem rumos. Rollemberg não consegue se entender com a Câmara Legislativa. Os partidos da sua base já sonham com um 2018 sem ele. Esse é o retrato de momento.
O pior de tudo é que a sua assessoria diz que está tudo bem e o governador acredita. Mas a pura verdade é que Rollemberg está caindo em um abismo e parece que tudo não tem volta.
O avião do cerrado está sem piloto.
Fonte: Redação