Centro Administrativo: a réplica do GDF

Informações Millena Lopes & Francisco Dutra – Jornal de Brasília 
O governo Rollemberg (PSB) não abaixou a cabeça para os disparos do ex-vice-governador e presidente regional do PMDB, Tadeu Filippelli, que golpeou a imagem do Buriti, ao defender a parceria público-privada (PPP) do Centro Administrativo e criticar a manutenção de aluguéis dentro do governo. A réplica foi construída a partir de ponderações da secretária de Planejamento, Leany Lemos, atual responsável pelo empreendimento parado, em Taguatinga. Guerra é guerra. Ainda mais quando o prêmio é a eleição de 2018.
Economia não confirmada
A economia com alugueis após a inauguração do centro não prospera, do ponto de vista do GDF. Segundo o governo, pelas linhas do projeto, apenas os órgãos centrais seriam transferidos para o empreendimento. Ou seja, seriam realocados somente 12 mil servidores públicos do universo de 130 mil do quadro atual. Pelas contas de Leany, neste caso, os cofres públicos seriam poupados em aproximadamente R$ 1 milhão por mês. Para a secretária, o maior volume de despesas com aluguel está concentrado em serviços de ponta, a exemplo de escolas, creches, Na Hora e administrações regionais.
Contraprestação de R$ 22 milhões
A PPP prevê o pagamento de uma contraprestação ao consórcio responsável pela obra, composto pela Via Engenharia e a Odebrecht. E, neste ponto, a gestão Rollemberg levantou 

outro argumento contra Filippelli. “Cabe lembrar que o valor da contraprestação a ser paga ao consórcio seria hoje de cerca de R$ 22 milhões mensais – em valores atualizados. 

Nesse sentido, algo tão pontual quanto o valor do prédio a ser alugado pela Educação – que é ao que parece se referir o ex-vice-governador – e não impactaria a economia de forma significativa”, redigiu Leany.

Autor

Horas
Minutos
Segundos
Estamos ao vivo