Passamos a tarde desta quarta-feira (25) acompanhando a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes. O principal foco de todas as investigações é a tão comentada licitação. O homem responsável pela processo licitatório no governo Agnelo, Galeno Furtado revelou que foi ameaçado e mesmo assim, diante de todas suspeitas levou a concorrência em frente.
Já o ex-secretário de Transportes, José Valter Vasques, disse aos deputados distritais que não favoreceu ninguém em todo o processo. O depoimento de Vasques foi mais para fazer uma balanço de sua gestão, que qualquer outra coisa. Pouco acrescentou. Tudo não passou de conversa de “compadres.”
Quem está de fora sempre enxerga melhor. A verdade é que as perguntas dos parlamentares que compõem a CPI são fracas, sem efeito relevante e não levam a ponto algum. Nos depoimentos prestados aos deputados, Galeno e Valter saíram-se muito bem. Com sobras, por sinal. Parece que os parlamentares estão pisando em terra desconhecida. Tudo muito fraco, sem preparo algum.
Mas o que quase ninguém percebeu é que este blog, com olhos de lupa, reparou que os depoentes fizeram questão de poupar o ex-governador Agnelo Queiroz e o seu ex-vice, Tadeu Filippelli. Se tudo se confirmar, Agnelo-Filippelli saírão ilesos da investigação. Martelo batido e, ao menos por enquanto, nada de reviravolta.
A CPI dos Transportes está mais para desfile de verborrágicos que qualquer outra coisa. O que tudo indica, é que não vai dar em nada. Veremos se essas linhas não passam de mero engano. Creio que não.
Vamos dar tempo ao tempo…
Fonte: Redação