Políticos na época da campanha fazem de tudo para nos seduzir e conquistar o nosso voto.
Visitam restaurantes comunitários. Defendem melhoria na Saúde, Educação e Segurança, e dizem que vão fomentar a Cultura, além de nós encantarem com a frase de efeito onde o jovem é o futuro da cidade.
Em época de eleições o discurso é que os servidores públicos devem ser valorizados e ter melhores condições de trabalho. Os servidores, sonhadores, apoiam, carregam a bandeira e acreditam nas promessas feitas, nos calorosos discursos.
Vem a vitória e a esperança se renova. A sensação é de que tudo vai mudar e dias melhores virão.
Mas quando vem a vitória, a transição vai minando o sonho e a posse é o começo dos pesadelos.
Os discursos de herança maldita, falta de dinheiro e problemas de toda a natureza passam a assombrar a todos.Parece que não há saída.
O político que prometeu sonhos sai pela tangente, se esquiva e depois se esconde. Torce pra que se esquecem do que ele defendeu e o pobre servidor, mais uma vez, ficou a ver navios.
Não para por aí. O mundo começa a ruir, a mídia joga contra e o demônio da vez passa ser o pobre funcionário público, que acreditou no político encantado.
A rotina volta pior e a falta de motivação para servir o cidadão vira obstáculo quase intransponível. A insegurança e o medo trazem o caos para o serviço público.
Todos dizem que o Estado está inchado, que gasta de mais com os seus funcionários. Mas na época da campanha eleitoral a ilha da fantasia é apresentada.
O servidor sabe que há uma crise financeira, mas ele não é o culpado. O político que lhe prometeu mundos e fundos em busca de seu voto, deveria pelos menos lhe garantir o direito adquirido. Mas as promessas ficam ao vento.
E o político bonzinho e do conto de fadas das eleições só volta no próximo pleito, lá por 2018.
Quem irá acreditar no próximo contos de fadas?
Brasília é a cidade da Esperança. E o governante da vez está fazendo ficar ao contrário.
Pobre homem sem palavra.
Fonte: Redação