Ele quer chegar lá

Eu cubro a Câmara Legislativa do DF há pelo menos uns três anos e sempre os holofotes estão virados para os deputados distritais eleitos. Mas, vira e mexe, bato um papo com os “primeiros-suplentes”. Esta situação é bem estranha, digamos assim, pois é aquela sensação do quase sempre pairando no ar. 

Uma dessas figuras é ex-administrador João Hermeto, de 50 anos, 28 servindo a Polícia militar. Ele disputou duas eleições. Em 2010 conquistou 5.846 votos. Já em 2014, 9.646 votos. Sua projeção política aumentou bastante e alguns veem boas possibilidades nas futuras disputas. 

Hermeto não foi deputado por causa de 666 votos que muitos dizem que é o número da besta. Será que Hermeto emplaca em 2018? Veja a seguir um desses bate-papos que tive com ele:

Rádio Corredor – Você será “feliz” em 2018?

Hermeto – Pergunta lá na Candangolândia se os moradores não sentem falta de mim? Nós ficamos oito anos a frente da administração regional e esse meu trabalho me credencia para as próximas eleições.

A atual administração não é boa?

Quando eu ando nas ruas da Candanga só ouço reclamações. Eu tenho a sensação que os atuais ocupantes da administração são meus cabos eleitorais.

Por que você não consegue votos dentro da Polícia Militar do DF?

Hermeto – Quem disse que não consigo votos na PMDF? O problema é que na corporação há diversas correntes políticas. Portanto, é preciso ter votos também fora da polícia para conseguir ter sucesso na eleição.

Quem é o seu candidato ao Palácio do Buriti?

Hermeto – O ex vice-governador Tadeu Filippelli. Ele é o mais preparado para governar o DF. Conhece a máquina pública como poucos. Chega de inexperientes a frente do GDF. A experiência de Filippelli irá tirar o DF desse buraco.

Ele irá conseguir ser candidato? 

Hermeto – Não tenho dúvidas e ainda vai montar um grupo muito forte. 

Você ainda está no PMDB-DF?  

Hermeto – Sou militar e não tenho filiação partidária. Sobre minha futura filiação ainda é cedo para falar.

Sobre o governador Rodrigo Rollemberg? 

Hermeto – O governador fez economia de palito. Seu principal projeto foi ter deixado as administrações desassistidas. Ele devia ter nomeado administrador em todas as RAs. Uma estrutura não dá conta de gerir duas cidades. Esse erro está custando caro. 

Fonte: Redação 

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