Tem coisas que não dá pra engolir. Muito tenho ouvido da boca de políticos a crítica sobre a criminalização da política. Primeiro procurei tentar entender, olhar pelo lado deles e até, como cristão, alargar meu processo de piedade. Confesso que me esforcei.
Porém, a leitura do noticiário não ajuda. Desvios, malas, conchavos e acordos espúrios, promovido por eles mesmos, não me dá outra alternativa senão a indignação e o inconformismo.
São muitos os fatos que lemos e assistimos todos os dias, não importa se no governo central ou no distrital. É um mau exemplo diário e cotidiano.
Se o presidente Michel Temer (PMDB) luta pela sobrevivência, e não tem dó nem piedade de usar o nosso dinheiro pra fazer bondades em troca de apoios ou mesmo distribuir cargos e verbas públicas, fica evidente que seu mal não tem cura e como um doente terminal só a extrema-unção do cargo pode resolver o drama que vivemos.
No DF não é muito diferente, o governador Rodrigo Rollemberg patina no seu próprio governo, e tem na reprovação popular um estranho animo para não fazer nada. Se apega a projetos que andam na contramão como a Organizações Sociais (OSs) ou Instituto como queiram para o Hospital de Base, e nem mesmo tem na face a vermelhidão dos envergonhados.
Distribuiu igualmente cargos e verbas para aprovar um projeto que só ele e quem está com ele e terá vantagens acredita de verdade. Já se encomenda a missa de sétimo dia após saber que mais se 80% da população reprova seu governo.
Não é à toa que um observador político atento, registrou com retumbante registro de verdade, ao ver a foto de ambos no jantar dos governadores
desta terça-feira,13.
Rejeitados pela vontade popular, não é de se estranhar que eles efetivamente se mereçam.
Fonte: Redação