Entrevista Rodrigo Rollemberg

Informações Coluna Ons e OFFs – Celson Bianchi, Jornal Alô

Alô Brasília: Como avalia os sete primeiros meses como governador?
Rodrigo Rollemberg: O balanço que faço é positivo. Neste período conseguimos iniciar a obra de infraestrutura no Sol Nascente, estamos recapeando 177 km de vias públicas, retomamos as obras de infraestrutura do Parque do Riacho 2, vamos entregar dois mil apartamentos no Paranoá Parque, começamos a faz a estação de tratamento de água de Corumbá IV, também conseguimos resolver problemas que havíamos encontrado em empréstimos que vão permitir que possamos ter um conjunto de obras muito importantes para Brasília. 
Obras como a expansão do Metrô, o Trevo Triagem Norte, o Corredor Torto-Colorado, o túnel no centro de Taguatinga e o viaduto ligando o Parque da Cidade a EPIG, que foi liberada a licitação pelo Tribunal de Contas. Portanto, é um conjunto de obras importantes para melhorar a qualidade de vida da população e, ao mesmo tempo, também que vai movimentar a economia da cidade.

Alô – Por que manter integrantes do governo passado na estrutura do GDF?

RR: Primeiro é importante relativizar isso. Nós, quando assumimos o governo, com trinta dias tivemos que publicar o balanço quadrimestral do governo passado e nós já estávamos no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso nos impediu de fazer novas contratações até o Tribunal [de Contas do DF] dar uma interpretação sobre essa questão. E isso fez com que a gente tivesse que manter nos cargos algumas pessoas que já estavam lá. Para mim, na administração pública, não importa o partido político. Importa se a pessoa que está lá tem compromisso, tem competência e está lá para levar benefício para o população. O essencial é trabalhar com afinco com a coisa pública.

Alô – As aulas na rede pública foram retomadas semana passada. Os alunos têm o que comemorar?

RR: Não tem escola sem professor. Nós autorizamos a contratação de mais de 5 mil professores temporários na rede pública e todas as escolas têm professores. O que nós temos são escolas que precisam de reformas. Reconhecemos isso. E nós queremos, ao recuperar a capacidade de investimento do Distrito Federal, termos condições de melhorar a qualidade das nossas escolas. Fizemos pequenas reformas, pequenos reparos no início do ano, antes de começar o ano letivo. Mas sabemos que ainda temos grandes desafios no sentido de melhorar a qualidade das nossas escolas.

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