Frejat e os bodes na sala

 
A sabedoria popular produz certas histórias que conseguem traduzir de maneira lúdica o universo humano.  Nesse contexto, a história do “bode na sala” pode se adaptar a diversas ocasiões do cotidiano, inclusive do político. Veja m o que diz:
Dizem que um pai de família passando por sérias dificuldades, que morava numa casinha muito pequena e com muitos filhos, foi pedir ajuda ao pároco da sua cidade.
Após escutar seu drama, o padre lhe deu um bode com a recomendação de que, durante uma semana, o homem mantivesse o mesmo na sua sala. Após este prazo, o pobre coitado deveria então retornar a igreja.

Passada uma semana, o cidadão retornou.
O padre perguntou: E então? Às coisas melhoraram?
– Não, seu padre. Não melhorou nada… O bode está nos atrapalhando bastante.
– Então, devolva o bode e volte daqui a uma semana. Disse o padre.
O sujeito devolveu o bode e uma semana depois retornou.
Novamente o padre perguntou: E então? Às coisas melhoraram?
– Agora sim, seu padre, a minha vida nunca foi tão maravilhosa. Sem o bode a gente tem espaço na sala e não tem mais aquele mau cheiro.
E lá foi o feliz homem de volta á sua casa, agradecido a deus pela vida que levava.
Reparem se a analogia não faz sentido: a pré-candidatura de Jofran Frejat ao governo do DF tem passado por tantas dificuldades nos últimos tempos, afinal de contas a sua oficialização se deu na base de um enorme enfrentamento de egos e nenhum consenso, com defecções importantes sob o aspecto partidário, notadamente do PTB de Alírio Neto e do PSDB de Izalci (ou pelo menos parte dele). 
Não bastasse isso, a presença sempre marcante e decisiva de personagens envolvidos em pendengas judiciais e policiais, trouxe à “sala de estar” do comando de sua pré-campanha, uma atmosfera “carregada”. Na “sala” se discute a busca de qualquer solução, inclusive uma providência divina.
Já circula nas rodas políticas locais, que um conhecido “padre” da paróquia política do DF, soube que o cheiro dos “bodes da sala” de Frejat pode ser, rapidinho, sentido do Oiapoque ao Chuí.  
Consultado, o “padre” que um dia já foi milagreiro mandou afastar os “bodes”, mas os danadinhos estão dando um trabalho lascado para sair. Será que com a saída dos bodes, Frejat vai conseguir arejar sua campanha e melhorar sua vida eleitoral ou já terá sido tarde demais.
Por enquanto só se ouve o Béééééééééééééééééééhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!
Fonte: Redação 

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