A gestão de Rodrigo Rollemberg, podemos afirmar, que é a mais titubeante da história. 2015 mostrou bem isso. As relações com a Câmara Legislativa foram para lá de turbulentas. A falta de sintonia entre o Palácio do Buriti e a Casa foi uma das principais pautas do ano. No meio desse turbilhão quem se prontificaria a ser líder de um governo emperrado? O nome escolhido foi o deputado distrital Júlio César. No começo do ano o líder era o tucano Raimundo Ribeiro, mas parece que com a falta de sintonia, ele pediu o boné.
Na contramão veio Júlio César (PRB) e aos trancos e barrancos fez das tripas coração para que os seus colegas parlamentares dessem um voto de confiança ao governador Rollemberg. Não foi fácil e no final Júlio conseguiu algumas vitórias e projetos de interesse do Palácio do Buriti fossem aprovados.
Nos corredores, Júlio é criticado por deixar projetos polêmicos chegar na CLDF sem o filtro devido do líder. Mas a verdade é que as cabeças “pensantes” do Palácio mandam os projetos sem antes consultar o deputado do governo. Júlio com muita habilidade deixa como estar e na conversa consegue muitas vezes convencer os seus pares.
Mas bem ou mal, Júlio, o líder, cumpriu a sua missão. Rumores de todos os lados dão conta que em 2016 o parlamentar não deve continuar na função. Mas isso é por enquanto uma boataria das paredes palacianas e parlamentares. Uma boa conversa pode garantir a sua continuação.
Outro fator que pode atrapalhar a continuação de Júlio é a sua irritação com a extinção da Secretaria de Esportes que hoje não passa de uma subsecretaria da Secretaria de Educação. Essa foi uma derrota contundente do parlamentar.
O problema não é nem a saída de Júlio César e sim achar um louco de pedra para ser líder de um governo que nem engatou a primeira marcha.
2016 promete muitas emoções…
Fonte: Redação