Uma cadela de oito meses foi morta a tiros durante uma ação da Polícia Civil em uma chácara na quadra 5 do Condomínio Privê, no Lago Norte, no Distrito Federal. O caso ocorreu no fim da tarde de sexta-feira (15).
O morador da chácara e tutor do animal, professor Cláudio Alvarez, afirma que os disparos foram feitos por agentes Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (Dema), que estavam acompanhados de servidores do Instituto Chico Mendes (ICMBio).
O distrital Daniel Donizet (PL), defensor da causa animal, esteve no local para dar apoio ao casal, dono do cão.
“Fomos à 9° DP do Lago Norte e registramos o BO. Como parlamentar e defensor dos animais, vou encaminhar ofício a todos os órgãos envolvidos pedindo explicações sobre o caso e exigindo a punição dos culpados. Como ser humano, fico extremamente consternado e revoltado. Presenciar Clara e Cláudio, em lágrimas, envolvendo Gatai num lençol e tendo que se despedir de um cãozinho tão jovem e inocente, morto por motivo torpe, é realmente muito triste e revoltante. Isso não pode ficar assim!”
Pelas redes sociais, o parlamentar pediu justiça. “Não vou permitir que esse caso caia no esquecimento. Estamos aguardando respostas das instituições que participaram da operação. Mas eu não me canso e vou continuar cobrando explicações e a punição dos culpados. Nada justifica matar um cãozinho inocente dentro do quintal de casa.”
A Polícia Civil informou no sábado (16) que não vai se manifestar “antes do término das apurações sobre o caso”. Tentamos contato neste domingo com a assessoria do ICMBio, mas não se pronunciou até o momento.