Limpem o DF!

Informações Celson Bianchi
Desde que eclodiu a denominada operação Caixa de Pandora, que o DF vive dias de sofrimento. Pautada no depoimento de um só, associado a vídeos clandestinos editados e cortados, muitos foram execrados sem qualquer chance de defesa. A maioria desafetos do então Delator, cuja palavra por muito pouco não virou lei. 
Diferente dos delatores da lava a jato, o da Pandora não foi investigado, não cumpriu prisão domiciliar e nem usa tornozeleira eletrônica. Ao contrário, vive livre, leve e solto, inclusive tomando champagne. Campanhas eleitorais de 2014 e PPPs do GDF, além da informática, inclusive da Câmara, que o digam. O mesmo pode se dizer de certo mercado imobiliário em São Paulo, cujo laranjal produz dinheiro, nas barbas dos investigadores. 
A advogada da moda na Lava a Jato, Dra. Beatriz Catapretta falou em alto e bom som: delator não pode mentir, nem dizer por dizer. Da Pandora pra cá os descalabros se multiplicaram, seja no mandato tampão onde o Delator reinou e mandou, nomeando gente e mandando pagar fornecedores. 
A Sangari é apenas um de muitos exemplos, em 2010. Já na gestão Agnelo Queiroz deixou-se encerrar os quatro anos de governo, para só agora, diante do rombo das contas públicas o MPDFT montar um site para dar satisfação das ações em curso. De irregularidades nos transportes, passando pelo caos e a roubalheira na saúde, sem esquecer o escândalo das creches. 
E olha que os R$ 2,3 bilhões do Estádio Nacional, parecem dormir em berço esplêndido e a salvo de qualquer investigação. O novo governo assumiu em janeiro de 2015, mas já tem escândalos no noticiário. Contratos milionários de limpeza e vigilância, falta de professores, pagamentos de fornecedores fora da ordem cronológica e muito dinheiro de publicidade sendo direcionado pra poucos, inclusive por meio de estatais. Porque então falar de uma “Lava a jato” pro DF? 
Apenas para alertar os órgãos de fiscalização de que não se deve esperar que um governo acabe, para ser investigado nas suas irregularidades. Basta que leiam os jornais, assistam os telejornais e acompanhem os blogs. 
Afinal, o povo não aguenta esperar até 2018.

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