Tonhão e a sua torcida |
Por Peterson de Souza
Neste fim de semana, estive na final do Campeonato Brasiliense de Futebol. As equipes do Brasília e Gama lutaram pelo título, no último sábado (2). Ao final da partida, o Gama levou a melhor, vencendo por 1 x 0. Confesso que eu fui até o estádio Mané Garrincha assistir a partida e estava lá com uma descrença ímpar. Tenho birra desse estádio desde o começo da sua construção. Um governo gastar 2 bilhões em um estádio não entra na minha cabeça até hoje.
Principalmente porque as pastas da Saúde, Educação e outras áreas continuam precárias no Distrito Federal. Na minha opinião, o senhor Agnelo Queiroz deveria sofrer uma severa punição por causa dos gastos exorbitantes daquela obra. Ele deveria devolver cada centavo mal gasto naquela construção absurda.
Bom,mas vamos ao que interessa. Nem tudo é ruim. Já que construiu o estádio algo, tem que ser feito. E o Gama, o maior campeão candango da história,com 11 títulos, mostrou o caminho. A solução é o próprio Campeonato Candango. O time alviverde, praticamente sozinho, levou quase 32 mil pessoas ao estádio. Sucesso total. Esse número mostra que o faraônico Mané Garrincha tem mais utilidade que o elefante do governador Rollemberg.
Quem diria que a solução está no próprio futebol do Distrito Federal. Posso chamar de ironia do destino. O Gama e o seu presidente, Antônio Alves do Nascimento, o Tonhão, estão de parabéns e devem ser ouvidos pelos almofadinhas e jogadores de conversa fora do governo.
Não adianta mais chorar o dinheiro derramado, o estádio já foi construído. Fazer o quê? A obra mais suntuosa da Capital Federal precisa render lucros para os cidadãos que bancaram toda a gastança deliberada.
Tonhão e Gama mostraram como se faz. Agora só falta os políticos (que foram vaiados, por sinal) que apareceram na festa enxergar isso. Salve o Gama!
Fonte: Redação