Nada é tão ruim que não possa piorar na Polícia Civil do DF

Por Elton Santos
A insensibilidade do governador Rodrigo Rollemberg é o principal fator para que não se convoque os excedentes do concurso de papiloscopistas para o curso de formação. A avaliação é do deputado distrital Wellington Luiz (PMDB). Oriundo da carreira da Polícia Civil, o parlamentar tem tentado, junto aos seus colegas Reginaldo Veras (PDT) e Cláudio Abrantes (Rede), mostrar ao Palácio do Buriti a escassez de mão de obra, principalmente nessa função.
Aproximadamente 70 papiloscopistas, do chamado excedentes, tentam desde outubro de 2015 convencer o governo de chamá-los para fazer o curso de formação, que começa no próximo dia 30. Dinheiro até seria uma justificativa para que isso não ocorresse. Mas o deputado Wellington se comprometeu a direcionar parte de suas emendas para que o Buriti faça o curso de formação com esse grupo.
Dados alarmantes
Nos cálculos da Comissão de Aprovados Papiloscopistas, a lei prevê 360 vagas para a área. E no quadro atual, existem apenas 190 servidores trabalhando. Segundo o representante dos aprovados, Gilberto dos Santos, o maior déficit dos quadros da PCDF é o de papiloscopista. “Nos postos do “Na Hora” , há outros servidores desempenhando a função sobre supervisão de um único papiloscopista”, denuncia.
Se a situação já é crítica, a tendência é piorar, caso o governo não convoque novos servidores. Isso porque a média de aposentadorias desta função é de 50 servidores por ano. Foi cientes desses dados que vários deputados distritais assinaram um documento e entregaram pessoalmente ao governo destrinchando a situação. para o ano de 2017, é possível que a PCDF esteja atuando com apenas 33% do efetivo, por conta dos aposentados e do déficit que já existe.
Nem a direção da Polícia Civil, nem da Secretaria de Segurança Pública do DF quiseram responder à reportagem sobre a necessidade de papiloscopistas no quadro da PCDF. Se calaram também, até o momento, para os concursados e deputados distritais. Veja a moção entregue ao Palácio do Buriti com a demanda:
Moção
Moção II

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