Em nota à imprensa, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal negou que haja colapso no sistema de saúde local por causa da pandemia de Covid-19.
Assessores do Palácio do Buriti atribuem, no entanto, à ‘turma do contra’ a propagação de áudios alarmistas para provocar pânico na população.
De acordo com o comunicado, dos 497 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) reservados para casos de covid-19 na rede pública do Distrito Federal, 300 estão ocupados.
“Nos hospitais particulares, dos 218 leitos disponíveis, 179 estão ocupados.”
A disponibilidade de leitos é monitorada por uma sala de situação criada pelo governo. Os números apurados estão disponíveis na internet.
O posicionamento do GDF ocorre após vazamento de áudio de um cirurgião-geral do Hospital de Base.
O médico diz que estariam esgotadas as vagas nos hospitais públicos e privados de Brasília por causa da pandemia.
No áudio, o médico fala sobre a necessidade de aumentar o distanciamento social com medidas obrigatórias de confinamento, o chamado lockdown.
O governo diz que, “até o momento, não há decisão com relação a isso. Portanto, todas as novas medidas serão informadas por meio de publicações no Diário Oficial do DF”.
Por conta do número de casos, o DF entrou em estado de calamidade pública. O decreto foi assinado nesta segunda, 29, pelo governador Ibaneis Rocha.
“Fica declarado estado de calamidade pública no âmbito do Distrito Federal, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2”, diz trecho da publicação.