O efeito da corrupção em escola do DF

A corrupção é um mal no Brasil que mata pessoas. De alguma forma, mata. Mas quando os corruptos são punidos financeiramente, o efeito consequente pode ser positivo.

Veja o que ocorreu no Centro de Ensino Especial nº 1 de Planaltina. A escola inaugurou na quarta-feira (20) uma nova quadra poliesportiva.

Isso foi possível por causa de uma iniciativa da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) que permite destinar a escolas públicas recursos de multas aplicadas em ações de improbidade administrativa.

A escola recebe estudantes com deficiência e também funciona como local de treinamento para a equipe de basquete em cadeira de rodas. É a primeira unidade de ensino que conclui um projeto de reforma com os valores de multas por corrupção.

Para receber o benefício, as escolas apresentam projetos à Coordenadoria Executiva de Medidas Alternativas (Cema) do MPDFT, que avalia as demandas e acompanha o uso da verba. Para os promotores de Justiça da Prodep, os benefícios vão além dos recursos financeiros.

“Com essa iniciativa, a punição aos envolvidos em casos de corrupção é entregue diretamente à sociedade. É uma forma de ensinar noções de justiça e cidadania aos estudantes.”

Iniciativa pioneira

Essa nova forma de atuação da Prodep tem permitido a destinação de recursos de penalidades aplicadas em ações judiciais de improbidade administrativa para beneficiar a sociedade.

Em fevereiro, dez escolas públicas rurais e uma escola de ensino especial receberam o certificado para informar que foram contempladas com verbas do projeto.

Ao todo, R$ 1 milhão foram destinados à construção de quadras poliesportivas e à montagem de laboratório de informática.

Com informações do MPDFT

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