A exoneração do administrador regional de Taguatinga, Ricardo Lustosa, nada tem a ver com o futuro do mandato da deputada distrital Sandra Faraj (SD). Quem garante é o Palácio do Buriti. O discurso oficial para a justificativa da troca do apadrinhado da parlamentar evangélica por uma das figuras do PSB que precisa de holofote, Marlon Costa (foto), é de que o governo busca a melhoria permanente da atuação das administrações. Nos bastidores, a notícia é de que Costa está de olho na projeção popular, porque 2018 está bem aí.
Sem recepção
Há quem aposte que a atuação de Lustosa é que gerou indisposição com o Buriti. O governador Rodrigo Rollemberg sentiria falta de tapete vermelho em uma das mais importantes regiões do DF. E teria aproveitado as falhas de recepção para, então, dar palanque a um dos fieis escudeiros dele, que, permanece acumulando o cargo de subsecretário de Mobiliário Urbano e Participação Social. A nomeação dele aparece como interina no Diário Oficial do DF, mas já é tida como certa a permanência dele no cargo.
Sem satisfação
O gabinete de Sandra Faraj não se manifesta oficialmente sobre o assunto, mas já se sabe que a deputada estava fora do País quando Rollemberg resolveu avisar Lustosa que ele sairia em breve do governo. A deputada, como boa evangélica que é, foi uma das que votou e defendeu a edição do decreto legislativo que derrubou a lei contra a homofobia que Rollemberg regulamentou.