O Paranoá foi a cidade onde comecei em sonhar em ser jornalista. Lá começou minha trajetória. Sou quem sou, graças a essa cidade.
Lá escrevi no antigo Galo de Briga do amigo jornalista Cláudio Bernardo. O nome da Coluna era Balacobaco. Hahahahaha dou risada até hoje disso.
O meu principal capítulo foi no Jornal das Cidades onde o senhor José Rodrigues me deu a grande oportunidade. Gratidão eterna Seu Rodrigues que me deu um bloco e uma caneta lá em 2009. Um anjo na minha vida.
Aliás quem puder mande o link dessa matéria a eles.
Inclusive o nome Rádio Corredor não é meu, Seu Rodrigues nunca encrespou comigo quando “sequestrei” esse nome. Fiquei “famoso” com essa página 2 que deixa muita gente irritada no Paranoá
Enfim não é sobre a minha história esse texto
O Abandono do Paranoá
Nessa última quarta-feira, 5, dei uma volta na cidade e o que vi só foi sujeira e abandono. Nada muito diferente da época que eu escrevia no antigo Jornal das Cidades
Andei três quadras e o que vi foi buraqueira, quadras esportivas em péssimas condições e tudo parado no tempo. Triste com um misto de pouca vergonha
O que eu vi no Paranoá foi uma total ausência do Estado e de como as coisas não evoluem por lá. Politicamente essa região é esquecida pelos governantes. Além de não ter lideranças políticas de destaque.,
As Eleições 2022 vem aí – tomara que o morador – não se esqueça que nesses últimos três anos, foram esquecidos por todo o tipo de autoridade constituída.
Eu não moro mais no Paranoá, mas a minha gratidão, a essa cidade é imensa – me entristece ver um lugar tão especial abandonado
Estado ausente e promessas vazias.
Eleitor do Paranoá lembre-se disso em 2022