Queda de braço na CLDF e 900 milhões na conta

O governo do Distrito Federal pode ter um aporte de aproximadamente 900 milhões de reais com a venda de terrenos da Sociedade de Abastecimento de Brasília (SAB) e outras áreas públicas. Em reunião na Câmara Legislativa, deputados distritais e sindicalistas tentam alinhar maneiras de parar com a greve que atinge diversas categorias.

Essa seria uma forma encher os cofres do governo para pagar os reajustes dos servidores sem precisar aumentar mais impostos. São treze imóveis da SAB, além de outros 32 terrenos do governo, que podem ser negociados.
Durante a tarde, nem o plenário da Casa ficou aberto. Dezenas de servidores ocuparam o foyer da CLDF, só esperando para entrar no plenário, que é permitido apenas para servidores e imprensa. Por causa disso, as portas ficaram fechadas.
Na reunião, praticamente todos os deputados fecharam consenso em só votar projetos de interesses do Executivo, depois do Palácio do Buriti encaminhar um cronograma de pagamento dos reajustes dos servidores. Alguns distritais querem o cronograma até sexta, outros até hoje. E mais uma vez se vê uma queda de braço entre os poderes legislativo e executivo.

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