A tão esperada reforma do secretariado teve poucas surpresas. Alguns sorriram e outros poucos choraram. A verdade é que as modificações foram uma espécie de troca de cadeiras. Ou melhor, remanejamento apenas, e nada mais. Continuam os mesmos nomes e é bem provável, pelo jeito, que os mesmos problemas permanecerão.
O que ficou claro é que o governador Rodrigo Rollemberg não quis de forma alguma desagradar o PDT, a Rede e o seu próprio partido, o PSB. Um exemplo é Artur Bernardes, secretário de Desenvolvimento Econômico que teve acrescentado o Turismo em sua pasta. A cúpula do PSD-DF ficou muito feliz.
A vitória da Rede foi ter deixado a Secretaria de Meio-Ambiente fora das fusões. Já o PDT, por influência do deputado distrital Joe Valle, conseguiu manter intacta a Secretaria de Agricultura. E disse, em plenário, que embora tenha recebido convite, não irá para o Executivo, até que Rollemberg resolva a “confusão” que está o governo e suas mudanças.
O partido mais reclamão da base ainda abocanhou a supersecretaria de Trabalho. O nome ainda não foi indicado, mas a legenda dos senadores Cristovam Buarque e Reguffe podem indicar o nome de sua preferencia.
Quem saiu perdendo foi o PRB-DF, partido do líder do governo Júlio César. A Secretaria de Esportes foi fundida com a pasta de Educação e Leila Barros virou uma mera adjunta. O sentimento é que a legenda foi injustiçada nesse arranjo. Júlio não quis comentar muito sobre o assunto. “O Esporte continuará como nossa bandeira.
Avalio que o PRB deu a sua contribuição,” resumiu. Mas, nas entrelinhas, Júlio César espera mais do governo para sua legenda a partir do início do próximo ano.
A Câmara Legislativa não recebeu bem a reforma do secretariado. Mas isso retrataremos em outra postagem. Confira aqui o novo secretariado do GDF
Fonte: Redação