Resumo da Ópera: Sinpro com Agnelo e contra Rollemberg

* Por Peterson de Souza 
A crise financeira deixada pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT) levou a mais um prejuízo aos cidadãos do Distrito Federal. Desta vez, alunos da rede pública vão arcar as consequências pelo não pagamento de férias e 13º salários que deveriam ter sido quitados na gestão passada, em dezembro. Mesmo assim, com o rombo estimado em R$ 3,6 bilhões, sindicatos historicamente ligados ao PT e parlamentares do partido tentam imputar essa responsabilidade ao governo Rodrigo Rollemberg (PSB).
O Sindicato dos Professores (Sinpro) deixou claro na assembleia desta segunda-feira(23) que ainda é um braço mecânico do PT. Durante horas, companheiros se acotovelaram para criticar as medidas do novo governo. Apesar de parte da categoria pedir uma paralisação rápida, radicais tomavam o microfone de dirigentes e gritavam por greve com período indeterminado. Venceu a proposta de paralisação até a próxima sexta-feira(27).
Professores são pessoas esclarecidas. Sabem que o problema de caixa existe e foi deixado pelo governo petista. No entanto, sindicalistas insistem em responsabilizar a atual gestão pelo não pagamento de seus direitos. Olhar para trás e ver, de fato, quem deixou a categoria sem dinheiro os dirigentes não querem. É mais fácil “culpar” o governador de outro partido e deixar milhares de crianças e jovens sem aulas que assumir o fracasso do petismo no DF. Assim é o Sinpro.
Na mesma proporção, a liderança do PT na Câmara Legislativa grita aos quatro cantos que há mais de R$ 1 bilhão em caixa. No entanto, não explica por que o ex-governador Agnelo Queiroz deixou de cumprir com suas responsabilidades em dezembro. Quem deixaria de pagar servidores com o caixa cheio? O desgaste, neste caso, deveria recair sobre Agnelo. No entanto, como sindicatos são ligados ao PT, estão direcionando o desgaste a Rollemberg, que tenta a todo custo colocar ordem na casa.

A César o que é de César. Não fosse a gastança desenfreada e a falta de planejamento da gestão anterior, o GDF hoje estará em uma situação mais confortável. A sociedade está esclarecida e o os professores correm sério risco de ficaram mal com pais de alunos que anseiam pelo retorno das aulas e continuidade da educação e formação de seus filhos.
*Peterson de Souza é jornalista 

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