Ribeiro: desrespeitado e traído

A relação entre o governador Rodrigo Rollemberg e os deputados distritais é  péssima. Isso todos já sabem. Desrespeito, desdém e traições marcam essa estranha relação. Ninguém sabe ao certo a verdade. 
O retrato dessa falta de tato do governador pode ser ilustrado pela figura do deputado distrital Raimundo Ribeiro (PPS). Nos últimos tempos o governador não tem tido o menor respeitoso com seu “aliado”.
Memória –  Na campanha de 2014, Ribeiro foi o responsável direto na aproximação do PSDB e Rollemberg. Tudo ocorreu no segundo turno das eleições. O então distrital obteve êxito e colocou os tucanos lado a lado com os socialistas.
Quando Rollemberg assumiu, Ribeiro foi o líder do governo. A reboque vieram cargos e espaços no governo. Em política isso é natural. Quem não sabe disso?
O governismo de Raimundo lhe custou caro. A sua saída do PSDB e disputas internas foi devido a sua aliança com o Palácio do Buriti. Magoado e ferido, o parlamentar foi para o PPS. Mais um prejuízo causado por Rollemberg. Assim podemos dizer. 
A mesma mão que colocou foi a que tirou. O distrital sugeriu nomes para a Secretaria de Justiça. Bastou uma fuga de presos e uma declaração sincera do ex-secretário João Souto, para a caneta de Rollemberg ser impiedosa.
Sem mais, a Secretaria de Justiça foi para as mãos de outra parlamentar e Ribeiro mal foi comunicado das mudanças. As exonerações foram acontecendo. Claro que o parlamentar chegou a entregar os cargos, mas aliado aborrecido se trata com carinho. O governador nem quis se lembrar disso. 
Rollemberg prometeu uma nova política. O que ninguém sabia é que essa nova forma de politicar seria escantear aliados. Ribeiro sente na pele o peso de uma traição. 
Será quem em 2018 terá volta? 
Fonte: Redação

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