Sem dote pra casar

Por Celson Bianchi 
O governo esperou o filho nascer, pra agora querer casar.  Antes se sentia o todo poderoso, nem queria namorar. Ficaram 24 pretendentes de lado, alguns fingiam não se importar. O tempo foi passando e a barriga aumentando. O povo só espiando sem força pra comemorar.
Olhando só pro umbigo o governo nem notou que nove meses se passou. Cidadão entristecido, sem emprego, saúde e vencido, pela violência constante, sem polícia e vigilante. A educação de fachada, nem professor ela tem, o caos no transporte nos tira, o direito ao vai e vem.
Gastança pra todos os lados. Inoperância sem fim, de uma equipe incompetente que ao abandono nos deixa, uma tristeza pra mim. Agora o mãos de tesoura, diz que vai cortar na carne, mais se com uma oferece, na outra nos tenta tirar, o sangue que ainda nos resta.
Aumenta impostos e taxas, sem dó e nem piedade. Pra todo lado que se olha, nunca se viu tanta maldade. O povo tá pele e osso, empresário sem receber, nem mesmo salário sagrado o servidor pode ter. Cuidado seu deputado, com estes pedidos assim. Casar de papel passado, pode levar lá na frente a um divórcio sofrido, que deixe você ao relento, sem voto pra ser escolhido.
Gastança só para alguns. Contratos gordos assim. Mas para o cidadão o que sobra: torcer que neste casório, pago com nosso dinheiro, o deputado enxergue, que este governo sem dote, que agora quer casar depressa, pouco futuro ele tem, diante de tanta promessa. Pra valer um pouco apenas, esta estória de casar, não vale o compromisso, nem o toma lá dá cá, que ele tenta ofertar. ( Imagem: Reprodução ).

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