As eleições suplementares do Tocantins precisam ser estudadas por todos os postulantes a algum cargo nas próximas eleições. Um dos fatores mais surpreendentes e que o candidato que teve o maior tempo de Rádio e Televisão não foi o que chegou em primeiro lugar. Mauro Carlesse teve na sua coligação: PHS-DEM-PTC-PRB-PMN-PP-PPS com 4 minutos e 14 segundos para tentar convencer o eleitorado.
Já o segundo colocado Vicentinho foi para a disputa com uma robusta coligação: PR-PPL-PROS-SD-PMB-PSB-PT lhe garantiram 6 minutos e 52 segundos e uma boa vantagem.
O tempo de TV não foi decisivo nesse caso, vale estudar esse fator. Com a abstenções, brancos e nulos (leia aqui) sendo quase a metade do eleitorado, a mobilização do postulante pode fazer a diferença no pleito.
Por isso, sempre digo ninguém entende de política porque essa coisa não feita para ser entendida, mas, sim observada em detalhes.
Aqui no DF, alguns candidatos acham que tempo de TV robusto irá garantir a vitória. As eleições de Tocantins mostraram que não é bem assim. Quem for concorrer, precisa sim ter um certo tempo de TV, mas isso não será determinante para a vitória.
Notícias que recebi de Tocantins dão conta que o Mauro Carlesse driblou o seu pouco tempo de TV com mobilização em grupos de Whatsapp e também teve o voto do “amor” de pessoas que acreditavam no seu projeto. Isso foi o suficiente para o levar para o segundo turno. Agora o jogo zera.
Aqui em Brasília um candidato que está com um tempo de TV robusto tem feito agenda tímidas e seu comitê já começa a distribuir espaço no governo e tal. Mas isso é postagem para um outro momensto.
Vai aqui uma reflexão: tempo de TV é como açúcar pouco não adoça, mas muito mela.
Fonte: Redação