Violência no DF: Em Brasília não somos iguais

Fiz uma postagem com esse tema – segurança pública – há pouco dias. Brasília, no Plano Piloto ou até as regiões mais um pouco mais distante como Lago Sul, estão vendo a violência apertar a campainha da sua casa e bater à sua porta.

Mexer com quem tem alto poder aquisitivo dá repercussão em todas as esferas. A imprensa fica ouriçada e o governo acaba como o principal atingido.  O dinheiro dá acesso direto aos políticos. Já nas cidades-satélites, consideradas pobres, a violência desenfreada não é de hoje. O exemplo é que neste final de semana, três jovens foram assassinados em uma briga de bar na Ceilândia e a repercussão não atingiu a imprensa e muito menos o governo.
Os assaltos a mão armada e furtos  nas regiões endinheiradas provocou até uma reunião do governador Rodrigo Rollemberg com a cúpula de Segurança Pública. Não tenho dúvidas que nos próximos dias as ruas do Plano Piloto estarão cheia de policiais e o arrocho aporrinhará a bandidagem.
Já as cidades-satélites pobres e sem os bom de boca, continuarão na mesma, com os seus altos índices de violência e esquecidos pela imprensa. Os abastados e governos esquecem é que essas localidades deveriam a ser mais cuidadas e não são.
O que o quadro de violência mostra é que não são somos todos iguais. Primeiro a segurança dos endinheirados, depois o resto. Assim as coisas funcionam, infelizmente.
Aos moradores do Lago Sul, um sugestão do comentarista Segurança Pública Daniel Lorenz do DFTV(Rede Globo): se você pode criar cachorros, crie. Senão, apele para os gansos, ou então rezem.
Está dito!
Fonte:  Redação 

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