*Por Pedro Vaz
Eu lembro quando a casa mais vigiada do Brasil era a da televisão, agora felizmente, a mais vigiada são as casas do povo. Câmara e Senado. A CPMI sobre os acontecimentos do dia 8 de janeiro já estão na história.
Explicando por cima, o que é uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), ou seja uma comissão para investigação mista, com a presença do Senado e da Câmara.
Não vou emitir opiniões, nem fazer juízo de valor. Afinal de contas, isso agora é problema dos parlamentares. O governo tentou travar essa CPMI a todas as custas, mas após o vazamento das imagens no planalto mostrando a atuação do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), ficou impossível desarmar a bomba.
A oposição fez bastante pressão para que fosse investigado tudo sobre o dia 8, financiadores, apoiadores e afins. Hoje o governo também quer a abertura da CPMI. Cair, mas cair atirando. O governo está articulando para que os nomes da última CPI consigam tomar o controle dessa, controle de danos que chama.
Os nomes mais cotados pelo governo são os de Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues e André Janones. Os seus maiores aliados, porém o ex-presidente Bolsonaro ainda tem fortes aliados que podem dar dor de cabeça caso peguem a presidência ou relatoria, alguns nomes são Magno Malta, Damares Alves e Teresa Cristina. Mas a maior estrela da noite são a dupla Sérgio Moro e Deltan Dallagnol.