Se a claque do presidente Jair Bolsonaro achou que iria vencer o toma-lá-dá-cá facilmente se enganou. É assim que a banda toca no Congresso Nacional.
Depois de abocanhar as presidências da Câmara e do Senado Federal, e ter a chefia da Casa Civil, com Onyx Lorenzoni, o DEM quer mais, segundo informa o Correio Braziliense.
No Congresso, aproveitando a imaturidade e atrapalhadas do partido do presidente, o PSL, o DEM quer liderar negociações com o governo, desde que receba em troca, mais cargos.
O calo deve apertar para Bolsonaro agora na hora em que se pretende aprovar a Reforma da Previdência.
Bolsonaro ofereceu cargos no segundo escalão para o DEM por meio do “banco de talentos”, que é um mecanismo para profissionalizar indicações. O partido não gostou da ideia.
Amanhã deve haver novos rumos para essa relação do DEM e Bolsonaro. O líder do partido na Câmara, Elmar Nascimento (BA), apresentará a proposta de que aliados ocupem cargos em ministérios.