O Acampamento Terra Livre, que acontece no centro de Brasília desde segunda-feira (7) e vai até esta sexta-feira (11), tem gerado polêmica não só pela mobilização indígena, mas também pelo uso de recursos públicos. O Ministério da Saúde, por meio da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS), destinou R$100 mil à organização não governamental Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). Esse valor foi destinado para a instalação de uma “Tenda de Cuidados e Ancestralidade” no evento, que dura cinco dias. O financiamento público, porém, não passou despercebido, já que a presença de SUVs e caminhonetes novinhas no acampamento chamou atenção. O contrato foi assinado por André Longo Araújo de Melo, diretor-presidente da AgSUS, conhecido por sua proximidade com o PT. A situação levanta discussões sobre a relação entre dinheiro público, movimentos sociais e as conexões políticas que envolvem tais eventos.
