Com custos limitados em R$ 110 mil, já tem CPI no forno

Como não poderia ser diferente, os trabalhos no Senado Federal começaram quente no ano de 2019. E o primeiro pedido de criação de CPI já foi protocolado, que visa apurar as causas do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) foi protocolado nesta quinta-feira (7) na Mesa do Senado.

O requerimento tem 44 assinaturas, 17 a mais que o mínimo exigido. Segundo o senador Carlos Viana – um dos que entregou o requerimento, junto com Otto Alencar (BA), ambos do PSD -, inicialmente a comissão não tem caráter punitivo, mas sim voltado para a proposição de uma legislação mais moderna.

Viana, que pretende ser o relator da comissão, lembrou a criação recente da Agência Nacional de Mineração. Segundo ele, o órgão não tem estrutura suficiente para fiscalizar a situação das barragens de rejeitos. “Se tivéssemos modernizado a legislação na hora certa , se tivéssemos permitido uma agência mais moderna, teríamos salvado a vida dessas pessoas”, afirmou.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) , um dos que assinaram o requerimento, adiantou que na próxima terça-feira (12), o documento deve ser lido no plenário da Casa. A partir daí, os líderes podem indicar os nomes que vão compor a comissão. Serão 11 titulares e sete suplentes. A CPI deve ter duração de 180 dias e limite de despesas de R$ 110 mil.

Com informações da Agência Brasil

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