A saída de Alexandre Padilha do comando das Relações Institucionais para assumir o Ministério da Saúde prevista para o dia 6 de março abriu um novo jogo de poder no governo. A pergunta agora é: quem fica com a vaga? Nos bastidores, a briga já começou, e os nomes cotados mostram que a escolha será estratégica.
Um dos favoritos na disputa é o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), que conta com o apoio do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Se confirmado, seria um gesto claro para agradar o Centrão, que quer mais espaço no governo – especialmente em ministérios de peso.
Mas Bulhões não está sozinho. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também aparece como opção, assim como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que, além dessa possibilidade, ainda é cogitada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência.
Outra ala do governo defende a escolha do senador Jaques Wagner (PT-BA), visto como um nome capaz de dialogar melhor com diferentes setores do Congresso.
Com tantas opções na mesa e a pressão política aumentando, a decisão deve passar por um intenso xadrez político. O governo precisa equilibrar a relação com o Congresso sem desagradar aliados importantes. Até março, a disputa deve seguir intensa – e qualquer movimento pode mudar o jogo.