Cotados para o Ministério da Educação

Com a nomeação suspensa no Ministério da Educação, Carlos Alberto Decotelli teve que dar meia volta. Um novo nome deve surgir ainda esta semana. O senador Izalci Lucas, no entanto, continua na lista do presidente Jair Bolsonaro.

Outro cotado para assumir a pasta é o atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correa. Com perfil técnico, ele passou a aglutinar apoio de vários grupos que indicam nomes ao presidente Jair Bolsonaro.

Outro nome que surgiu entre os indicados é o do ex-pró-reitor da FGV Antonio Freitas. Freitas é professor titular de Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (UFF) e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Gilberto Gonçalves Garcia, que tem formação em Filosofia e foi reitor de várias universidades privadas, também foi cogitado.

Além disso, há Marcus Vinícius Rodrigues, que foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) na gestão de Ricardo Vélez. Ele é engenheiro e ligado ao mesmo grupo militar de Decotelli.

Rodrigues, entretanto, deixou o Inep depois de desentendimento com o grupo olavista. Na disputa há ainda o evangélico Benedito Guimarães Aguiar Neto, que foi reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e hoje é presidente da Capes.

O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, que esteve com o presidente na semana passada, voltou a ser analisado também.

O deputado Eduardo Bolsonaro teria sugerido Sérgio Sant’ana, ex-assessor de Abraham Weintraub . O nome de Ilona Becskehazy, por fim, que é secretária de Educação Básica no MEC, também está sendo defendido por grupos considerados ideológicos.

Com tantas sugestões, não está fácil a escolha.

 

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