Quando o assunto é o começo do ano (pós carnaval), a virada do governo Lula para a esquerda está mexendo com a bancada federal. Embora o governo queira suavizar a imagem de radicalidade na defesa de sua agenda, a verdade é que a liberação das emendas deve ficar mais difícil e, provavelmente, mais rigorosa.
O que está deixando todos mais preocupados, principalmente os deputados do PT e do centrão, é justamente esse aperto nas emendas. O problema maior é que Gleisi Hoffmann vai ter que lidar com temas pesados, como a redução do imposto de renda para quem ganha até cinco salários mínimos, e claro, quem vai pagar essa conta no fim das contas.
Mas isso é só o começo. A nova agenda de Lula, com o objetivo de tentar reverter a queda de popularidade, promete trazer muitos desafios. Enquanto os oposicionistas estão otimistas com a ideia de desgastar a nova ministra, a galera que está no meio teme as negociações difíceis que estão por vir.
