Pesquisas recentes do Paraná Pesquisas mostram que os principais candidatos ao Senado nas maiores regiões do Brasil estão com vantagem no espectro de direita, alinhados ao bolsonarismo e partidos conservadores. A corrida pelas duas vagas por estado já mobiliza figuras de peso em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.
SP: Eduardo e Derrite na frente
Em São Paulo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) lidera com 33,1%, seguido de perto por Guilherme Derrite (PP) com 17,6%. No mesmo levantamento, nomes como o ex-jogador Raí e o ex-ministro Ricardo Salles aparecem distantes, com 15,2% e 10,5%, respectivamente.
RJ: dupla Bolsonaro bem posicionada
No Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL) aparece com 41,7%, enquanto o governador Cláudio Castro (PL) soma 31,3%. Ambos ocupam as primeiras posições para as duas vagas disponíveis
MG: Zema com larga frente
Em Minas, o governador Romeu Zema (Novo) lidera isolado com impressionantes 52,7%. Na disputa pela segunda vaga, aparecem Rodrigo Pacheco (PSD) com 24,3% e Carlos Viana (Podemos) com 18,9%
PR: Ratinho Jr. assume protagonismo
No Paraná, o governador Ratinho Junior (PSD) desponta com 47,8%, distante de Roberto Requião (Mobiliza), segundo com 31,7%.
DF: Michelle e Ibaneis lideram
Na capital federal, quem lidera as intenções de voto são Michelle Bolsonaro (PL) com 42,9% e o governador Ibaneis Rocha (MDB) com 36,9%, apontando para uma disputa acirrada pela segunda vaga
Contexto político
Tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro quanto o presidente Lula já identificaram o Senado como alvo estratégico. Bolsonaro vem convocando seu eleitorado para garantir maioria na Câmara e no Senado em 2026, enquanto Lula alerta sobre os riscos de uma maioria conservadora “bagunçar” o Supremo Tribunal Federal.
O que isso significa
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A direita parte melhor posicionada nas principais regiões eleitorais, com grande chance de ocupar até duas vagas em estados-chave.
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Os candidatos conservadores fortalecem suas bancadas atuais e podem ampliar influência sobre decisões do Legislativo e Judiciário.
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A disputa ganha velocidade com articulações entre partidos e movimentações prévias, como troca de legendas para acomodar candidaturas, especialmente em São Paulo com Eduardo Bolsonaro e Guilherme Derrite
Com as eleições de 2026 se aproximando, a batalha pelo Senado já se configura como decisiva e o espectro conservador começa à frente.