Fachin revoga decisão que autorizava PGR a acessar dados da Lava Jato

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a decisão do presidente da Corte, Dias Toffoli, de dar acesso à Procuradoria-Geral da República (PGR) aos dados das forças-tarefas da Operação Lava-Jato em Curitiba, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A decisão foi tomada pelo ministro em função do término do recesso no STF. A partir de hoje, Fachin, que é relator do caso, voltou a despachar normalmente os processos que tramitam em seu gabinete. A anulação da decisão de Toffoli ocorreu por motivos processuais. Segundo o relator, a ação utilizada pela PGR para pedir que os dados fossem enviados não pode ser usada pela esse fim. O ministro também retirou o sigilo do processo.

No dia 9 de julho, o presidente atendeu ao pedido liminar de liberação de dados para a procuradoria por entender que que todas as unidades do Ministério Público integram uma única instituição, que é comandada pela PGR. Segundo o presidente, a procuradoria “hierarquicamente, detém competência administrativa para requisitar o intercâmbio institucional de informações”.

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