Fazenda cobra das empresas de apostas ações contra lavagem de dinheiro

A Secretaria de Prêmio e Apostas do Ministério da Fazenda notificou as empresas autorizadas a operar apostas online no Brasil, cobrando a implementação de políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. A medida, divulgada na última quinta-feira (20), estabelece um prazo até o dia 17 de março para que as empresas detalhem suas estratégias de combate a crimes financeiros. Caso não cumpram, poderão ser aplicadas sanções.

O Brasil já conta com cerca de 70 empresas autorizadas a operar no setor, que devem pagar R$ 30 milhões para obter licenças por cinco anos. A regulamentação das apostas online foi oficializada em janeiro de 2025, e as empresas devem seguir novas regras, incluindo a cobrança de 15% de Imposto de Renda sobre prêmios e medidas de proteção contra o uso indevido das plataformas.

O crescimento do mercado, que pode alcançar R$ 240 bilhões por ano, levanta preocupações sobre os impactos financeiros nas famílias brasileiras e a necessidade de fiscalização rigorosa. Para isso, o Senado instalou a CPI das Bets, que investiga os riscos das apostas e possíveis irregularidades.

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